Densitometria Óssea

A densitometria óssea é um exame moderno e inócuo para se medir a densidade mineral dos ossos. A densitometria do corpo inteiro é um método que avalia diretamente todos os compartimentos corporais (massa óssea, massa muscular, água e massa gordurosa), sem inferir dados a partir da medida de apenas um compartimento. Indispensável para diagnóstico e tratamento da osteoporose e demais doenças que atingem os ossos, além de indicar a probabilidade de fraturas e auxílio no tratamento médico.


O paciente ficará deitado sobre uma mesa, do modo orientado pelo técnico, e permanecer imóvel durante o exame. Preferencialmente, deverá utilizar roupas leves, sem zíper, botões ou outros metais e desfazer-se de qualquer objeto metálico. O tubo de raio-x passará lentamente sobre o corpo, fazendo medições. Apesar de se basear numa dupla emissão de raios X, a exposição à radiação é muito baixa. No entanto, não é recomendado que mulheres grávidas realizem o exame. A densitometria óssea deve ser realizada periodicamente (pelo menos a cada ano) por todas as mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos.


O procedimento dura entre 15 e 20 minutos, é indolor e não necessita de nenhum preparo especial. O procedimento não poderá ser realizado caso o paciente tenha realizado algum exame com uso de contraste (Raio-x e Tomografia). Se for o caso, deve ser observado um intervalo de 3 dias.


O objetivo principal é avaliar e auxiliar no tratamento da osteoporose (doença caracterizada por baixa massa óssea e desarranjo da arquitetura do tecido ósseo), indicando a probabilidade de fraturas. Os ossos mais afetados pela osteoporose são o fêmur, a coluna, a pelve e o punho e, por isso, essas são as partes mais visadas na obtenção das imagens para diagnóstico. Contudo, a densitometria óssea é também utilizada no diagnóstico e acompanhamento de casos de osteopenia e de outras enfermidades ósseas. O exame serve também para monitorização da perda óssea em diversas condições clínicas. Pessoas com deformidades da coluna ou pacientes que tenham sido submetidos à cirurgia da coluna ou artroplastia dos quadris têm limitações para realizar o procedimento. Fraturas ou osteoartrite podem interferir no exame.


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